MUNDOS CONGELADOS OCEÂNICOS, A NOVA APOSTA EM BUSCA DA VIDA



A busca por vida fora da Terra continua, descartado essa possibilidade no Planeta Marte momentaneamente, um outro foco ganha destaque nos estudos e futuras missões espaciais. A bola da vez são os Mundos oceânicos congelados, lugares como Europa maior satélite de Júpiter e Encelado ou Titã, ambas luas de Saturno.

O que existe por lá é muito simples: muita água, gelo e um núcleo quente. São astros frios e com superfície congelada pela grande distância do Sol, mas abaixo da enorme camada de gelo existem oceanos líquidos e um núcleo mais aquecido.

Esse aquecimento se dá pela influência gravitacional de seus planetas gigantes, Júpiter e Saturno. A força da gravidade exercida pelos planetas gasosos puxa e repuxa a água abaixo da camada de gelo, assim como a nossa Lua faz com nossos oceanos, por estarem encapsulados pelo gelo, criam-se fissuras, essa água escapa para superfície acabando por se congelar e renovar o gelo externo.

No caso de Encélado, a sonda Cassini que recentemente terminou sua jornada pelo Sistema de Saturno, verificou jatos de vapor d´água nos polos do Satélite, isto significa que o núcleo deve ser mais quente do que se imaginava, transformando água líquida em vapor.

Tal combinação seria perfeito para a vida unicelular, formada dentro desses oceanos, sendo assim uma nova aposta em comparação aos planetas rochosos de zonas habitáveis. Por estatística, o número de satélites naturais em torno de planetas gigantes gasosos é muito maior que o total de planetas supostamente existentes em sistemas estelares, desse modo, conclui-se que a vida alienígena mais comum e mais fácil de se encontrar é uma forma primitiva unicelular desenvolvida em ambientes congelados e oceânicos. 

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