QUAL O MOTIVO DE NÃO SE ENCONTRAR VIDA FORA DA TERRA?



Pesquisadores de Havard tentam entender o motivo de até hoje não ter sido possível encontrar nenhuma forma de vida nos sistemas planetários já identificados. Essa pesquisa tem resultado oposto a ideia de que num universo com trilhões de galáxias, cuja cada galáxia tem outros bilhões de estrelas e planetas, nada mais normal de que a vida seja viável.

Esse estudo simulou em modelo computacional a possibilidade de formação de vida desde o Big Bang com estrelas do tamanho do nosso sol com planetas rochosos até o tempo atual. Traduzindo: supondo que desde os primeiros 100 milhões de anos do Universo, já existissem sistemas parecidos com o nosso, qual a probabilidade desses últimos 13 bilhões de anos da vida se formar e evoluir. 

Os resultados foram surpreendentes, mesmo com estrelas do tamanho do Sol, pois esse é o tipo quase ideal de estrela para formar planetas com vida, mesmo assim o surgimento de formas de vida seria muito raro, o que levou os pesquisadores a deduzir que a vida na Terra tenha sido prematura.

Essa dedução também partiu do mapeamento de estrelas anãs vermelhas, um tipo menor que nosso Sol, com uma longevidade na casa dos trilhões de anos. Em estrelas do tipo anã vermelha a vida poderá surgir num tempo futuro tão distante que olhar para elas no atual presente é como olhar pra Terra 4,5 bilhões de anos atrás, onde a vida era improvável naquele cenário. O que hoje parece impossível, em muitos bilhões de anos deverá ser diferente.

Como esse tipo de estrela é muito encontrado nas galáxias, supõem-se que num futuro muito distante haverão sistemas repletos de vida das mais variadas formas. Se a vida na Terra é prematura e o nosso Sol se configura num tipo de astro ideal para formação da vida, tivemos muita sorte, mas esse tipo de dedução nos torna cada vez mais solitários na imensidão do cosmos.

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