COMO FUNCIONA O TELESCÓPIO ESPACIAL HUBBLE
O Telescópio Espacial Hubble é considerado nosso "olho" em direção ao Universo. As maiores descobertas divulgadas nos últimos 30 anos tem um "olhar" do Hubble. O nome vem de Edwin Hubble, astrônomo americano que descobriu que o universo está em expansão. É um telescópio de reflexão, utiliza espelhos convexos para captar e ampliar a luz, sendo espacial não sofre os efeitos da atmosfera, seu espelho interno não é dos maiores, tem 2,4 m de diâmetro, o observatório de Heck no Hawaí tem espelho de 10 m de diâmetro, mas o Hubble consegue ser mais eficiente por estar no espaço.
Os Painéis solares do Hubble captam a energia do Sol e a transformam em energia elétrica, necessária para manter o aparelho funcionando, ele possui ainda um sistema de refrigeração da câmera de infravermelho e câmera digital.
Veja como funciona o Hubble:
1. A luz de partes distantes do espaço entra no telescópio e bate no espelho principal, que a reflete de volta para a frente, rumo a um espelho secundário
2. O espelho secundário capta a luz, melhora o seu foco e a envia de volta, em direção a um pequeno orifício no centro do espelho principal
3. Atrás do espelho principal, uma série de micro-espelhos redireciona a luz para cinco câmeras digitais que irão fotografá-la: uma câmera infravermelha (que capta o calor dos objetos), uma espectrográfica (que divide a luz em cores para descobrir a composição das estrelas), uma para fotografar regiões amplas do espaço, uma para detectar os menores movimentos dos astros e uma ultra-sensível para captar imagens de galáxias ainda mais distantes
4. As câmeras digitais não têm filme, mas uma tela que transforma as partículas de luz (fótons) em sinais elétricos, daqui enviados aos computadores de bordo. Lá, as imagens são processadas e enviadas para a antena do telescópio
5. A antena envia as imagens captadas pelo Hubble para um satélite de comunicação que estiver passando por perto
6. O satélite então envia os sinais para a estação receptora de White Sands, no Novo México, Estados Unidos, que, por sua vez, os encaminha ao Instituto Científico do Telescópio Espacial, em Baltimore. Lá, os dados serão recompostos em belas imagens
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