A DIFICULDADE DE SE MEDIR A IDADE DO UNIVERSO
Você já deve ter lido que a idade do Universo é 13,7 bilhões de anos. Não está correto, porém, não é exatamente isso. Hoje o que se sabe é que essa idade está entre 11 e 15 bilhões de anos. Ocorre que nos métodos atuais de medição, quando comparados há uma discrepância. Essa diferença de alguns bilhões de anos ainda é incompreensível para os astrônomos. Quais são os métodos de medição?
Primeira forma de se medir o tempo de expansão do universo, do momento atual até o Big Bang é através da Radiação cósmica de Fundo, ou seja, a radiação resultante do Big Bang que formaria uma espécie de borda em torno de nosso Universo. Essa técnica consiste em analisar a radiação remanescente.
A segunda forma de se medir é através de supernovas. Quando numa galáxia mais próxima ocorre uma explosão de uma estrela muito massiva, têm-se uma Supernova. Eventos desse tipo costumam ser mais precisos quanto a distância em relação ao nosso planeta. Desse modo é possível determinar a Constante de Hubble (Ho) e calcular o tempo em que essa estrela levou desde o Big Bang para estar a essa determinada distância "atual" da Terra.
Uma nova forma de medir a idade do Universo foi definida mais recentemente com a detecção de Ondas Gravitacionais. Numa dessas ondas detectadas, originalmente a partir da colisão de 2 estrelas de nêutrons (localizado na Galáxia GW170817 a 140 milhões de anos luz da Terra), foi possível medir a distância com máxima precisão, da colisão até o nosso planeta, isso porque a onda gravitacional citada foi medida em vários cumprimentos de ondas, seja no ótico, no infravermelho, raios gama, etc. E novamente houve uma pequena discrepância em relação aos outros 2 métodos. Após medir a distância da colisão, determinou-se novamente a Constante de Hubble (Ho), portanto, calcular idade mais precisa do Universo.
Por isso dizer com exatidão que o universo tem 13,7 bilhões de anos, não é errado, nem totalmente certo. O ideal é dizer que a idade estimada está entre 11 e 15 bilhões, pois em ciência, a certeza total nunca será possível.
*Ho - referente a fórmula de Hubble (V = Ho.d)
Fonte: https://phys.org/news/2018-01-gravitational-universe.html
Primeira forma de se medir o tempo de expansão do universo, do momento atual até o Big Bang é através da Radiação cósmica de Fundo, ou seja, a radiação resultante do Big Bang que formaria uma espécie de borda em torno de nosso Universo. Essa técnica consiste em analisar a radiação remanescente.
A segunda forma de se medir é através de supernovas. Quando numa galáxia mais próxima ocorre uma explosão de uma estrela muito massiva, têm-se uma Supernova. Eventos desse tipo costumam ser mais precisos quanto a distância em relação ao nosso planeta. Desse modo é possível determinar a Constante de Hubble (Ho) e calcular o tempo em que essa estrela levou desde o Big Bang para estar a essa determinada distância "atual" da Terra.
Uma nova forma de medir a idade do Universo foi definida mais recentemente com a detecção de Ondas Gravitacionais. Numa dessas ondas detectadas, originalmente a partir da colisão de 2 estrelas de nêutrons (localizado na Galáxia GW170817 a 140 milhões de anos luz da Terra), foi possível medir a distância com máxima precisão, da colisão até o nosso planeta, isso porque a onda gravitacional citada foi medida em vários cumprimentos de ondas, seja no ótico, no infravermelho, raios gama, etc. E novamente houve uma pequena discrepância em relação aos outros 2 métodos. Após medir a distância da colisão, determinou-se novamente a Constante de Hubble (Ho), portanto, calcular idade mais precisa do Universo.
Por isso dizer com exatidão que o universo tem 13,7 bilhões de anos, não é errado, nem totalmente certo. O ideal é dizer que a idade estimada está entre 11 e 15 bilhões, pois em ciência, a certeza total nunca será possível.
*Ho - referente a fórmula de Hubble (V = Ho.d)
Fonte: https://phys.org/news/2018-01-gravitational-universe.html
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